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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Comerciante é apontado como mandante da morte de advogado criminalista

Crime foi motivado pela disputa por um terreno que tanto o comerciante quanto o advogado criminalista compraram em São Gonçalo


O comerciante Expedito José dos Santos, 27 anos, é apontado pela Polícia Civil como o mandante do assassinato do advogado criminalista Antônio Carlos de Souza Oliveira, 42 anos, executado a tiros em um bar da zona Oeste de Natal no dia 9 do mês passado. Segundo o delegado Roberto Andrade, à frente das investigações, o motivo do crime foi a discussão que o acusado e a vítima tiveram a cerca de um terreno que ambos teriam comprado em São Gonçalo do Amarante, mas de pessoas diferentes.

Roberto Andrade explica que em fevereiro deste ano, Antônio Carlos comprou um terreno no loteamento Santa Luzia, em São Gonçalo do Amarante, a uma imobiliária. Porém, de uma forma que a polícia ainda está investigando, Expedito Santos, conhecido como “Irmão Sérgio” ou “Sérgio Hulk”, também comprou o mesmo lote a uma pessoa até então identificada como “Irmão Marcos”.

“Quando Antônio Carlos foi conhecer o terreno, viu que estavam construindo um muro. A princípio ele achou que se tratava de posse. No entanto, o muro estava sendo erguido por Expedito, pois esse queria construir ali um supermercado. Houve bastante discussão entre os dois desde então”, relata o delegado.
Segundo Roberto Andrade, Expedito Santos terminou de construir o muro, cercando o terreno. No entanto, no dia 13 de abril, Antônio Carlos, com ajuda de outras pessoas, acabou derrubando toda a estrutura. O advogado teria amarrado um cabo de aço ao muro e usado uma caminhonete para por ao chão a construção. “No outro dia, Antônio Carlos mandou uma mensagem zombando, dizendo que tinha derrubado o muro. O Sérgio Hulk respondeu que ele iria pagar caro por cada tijolo”.

Conforme o delegado, depois disso, o comerciante passou a planejar a morte de Antônio Carlos. “Como ele não tinha a coragem para matar o advogado, Expedito chamou o Lukinhas (Lucas Daniel André da Silva) para executá-lo. Foi ele quem emprestou o carro, forneceu a arma usada no crime e o capuz”. Roberto Andrade revela ainda que foi o comerciante quem dirigiu a Fiat Doblô prata para levar o assassino do advogado criminalista ao bar onde a vítima foi executada.

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