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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Ainda foragidos, policiais acusados de envolvimento com tráfico pedem habeas corpus

advogado crminalista
Os 5 policiais civis acusados de participarem de uma quadrilha de tráfico de drogas em Cuiabá e Várzea Grande, desmantelada na Operação Abadom, ingressaram com pedidos de relaxamento das prisões. São 2 pedidos de habeas Corpus impetrados na 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) que foram distribuídos ao relator, desembargador Pedro Sakamoto na última quinta-feira (12).
Contudo, em virtude do afastamento de Sakamoto entre os dias 10 e 16 de setembro, um dos recursos, que pede a liberdade de 4 policiais foi encaminhado ao relator substituto desembargador Alberto Ferreira de Souza, e está pronto para despacho no gabinete do magistrado.
Entre os 5 policiais está a investigadora Gláucia Cristina Moura Alt, esposa do delegado João Bosco João Bosco Ribeiro Barros, também acusado de pertencer ao grupo criminoso. Dos 6 integrantes da Polícia Civil réus no processo, Gláucia e Bosco são os únicos que permanecem foragidos, pois os outros 4 policiais, Cláudio Roberto da Costa, Leonel Constantino de Arruda, George Fontoura Filgueiras e Márcio Severo Arrial, se apresentaram na tarde do dia 6 de setembro. Eles estão presos numa cela da Gerência de Operações Especiais (GOE).

A defesa dos 4 é feita pelo advogado criminal Neyman Augusto Monteiro, autor do habeas corpus que está prestes a ser julgado. Já a defesa de Bosco e Gláucia é realizada pelo advogado Paulo César Zamar Taques que optou em ingressar com pedidos individuais de relaxamento das prisões. O pedido em favor do delegado João Bosco foi negado na última quarta-feira (11) pelo desembargador Alberto Ferreira de Souza. Assim, a tendência é que o mesmo magistrado também indefira os outros 2 pedidos de HC em nome de Gláucia e dos outros 4 policiais.
Os 6 servidores públicos foram investigados operação Abadom, deflagrada pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), no dia 27 de junho deste ano, para prender fornecedores e distribuidores de drogas que atuavam em Grande Cuiabá e Várzea Grande. Eles são acusados de darem proteção aos demais integrantes do bando. Além dos policiais, existem outras 9 pessoas rés no processo, das quais somente 1 continua foragida.
A operação foi deflagrada no dia 27 de junho quando os acusados foram presos. Depois, os policiais conseguiram relaxar as prisões e respondiam ao processo em liberdade ao passo que os demais acusados continuaram presos. Mas o fato é que o Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) voltou a representar, em setembro, pela prisão de todos os 6 e a juíza Selma Rosane Santos Arruda, da Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado deferiu os pedidos. O motivo, é que a delegada do caso, Alana Cardoso estava recebendo ameaças de morte.
O advogado Paulo Taques disse que Bosco e Gláucia vão se entregar em breve, contudo, não informou nenhuma data. Disse que o casal estava fora de Cuiabá, uma vez que estão afastados dos cargos.

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