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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Cinco dos seis presos em operação da PF são soltos

Suspeitos vão responder processo em liberdade.
Operação Parcas foi deflagrada pela PF em Cruzeiro do Sul.


A justiça concedeu liberdade provisória no último final de semana, a cinco das seis pessoas presas, durante a Operação Parcas da Polícia Federal, para combater a venda indiscriminada de remédios abortivos, em Cruzeiro do Sul (AC). Os presos foram libertados dois dias antes do encerramento do mandado de prisão temporária que tinha a duração de cinco dias.
Apenas um dos investigados que teve a prisão preventiva decretada permanece preso. De acordo com a Polícia Federal, trata-se de um servidor da maternidade, suspeito de furtar medicamentos abortivos da unidade de saúde, para negociar com mulheres gestantes. Segundo o delegado da PF, Milton Rodrigues Neves, que coordenou a operação, o funcionário é também suspeito de intimidar testemunhas, dificultando as investigações.

“Com relação aos outros investigados a própria Polícia Federal já havia manifestado pela liberdade deles, tendo em vista que colaboraram com as investigações”, ressalta o delegado.
advogado criminal Weslei Barros Amin, trabalha na defesa dos seis suspeitos. Ele informou que entrou com o pedido de liberdade provisória relatando para a justiça, que não haveria mais necessidade da manutenção das prisões.
“Eles vão responder o processo em liberdade. No momento não podemos dizer se existe inocente ou culpado, o que existe é um inquérito policial em andamento para averiguação. Quando houver o oferecimento da denúncia a defesa vai se debruçar sobre o processo e entrar com as medidas cabíveis”, informou.
Durante a operação, duas drogarias foram fechadas provisoriamente por irregularidades detectadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O advogado criminal Weslei Amim comunicou, que a família de um dos seus clientes proprietário de drogaria, decidiu fechar definitivamente o estabelecimento.
“Já havia um pensamento da família de fechar a Drogaria Adamárcia até o fim do ano, diante das circunstâncias, a drogaria foi fechada agora”, esclarece o advogado criminal.
Operação
A Operação Parcas, da Polícia Federal, investigou durante três meses a venda indiscriminada de medicamentos abortivos de comercialização proibida, no município de Cruzeiro do Sul. Segundo as investigações, o esquema envolvia proprietários e funcionários de farmácias, além de dois servidores públicos. Uma enfermeira também responde por realizar abortos de forma clandestina.
Outras quatro pessoas, incluindo um vereador do município de Guajará (AM), também estão sendo investigados por provocar um aborto em uma menor de idade com os abortivos adquiridos ilegalmente em Cruzeiro do Sul. 

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