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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Tio que teria matado sobrinhos em Barra do Ribeiro pode ter habeas corpus definitivo nesta semana

Ildo Renato Arndt Feijó, 62 anos, foi solto na sexta-feira por uma liminar


Um homem suspeito de matar dois sobrinhos por causa de herança de terras em Barra do Ribeiro pode conseguir habeas corpus definitivo nesta sexta-feira. Ildo Renato Arndt Feijó, 62 anos, foi solto na sexta-feira por uma liminar. Ele teria encomendado a morte de Gilson Feijó Longarai, 33 anos e Milton Feijó Longarai, 31 anos.
O agricultor morava ao lado da casa das vítimas, na zona rural do município, com uma companheira, Elige Lucas Borges, 40 anos, que também foi presa por participação no crime.
— Nossos problemas se iniciaram quando ele começou a viver com essa companheira. Ele se dava bem com a família, mas, de três anos para cá, mudou completamente. Ele chegou a bater de relho no meu filho (Milton) quando passava de cavalo e ameaçou a mim e à nossa mãe com arma na cabeça. Por isso, tínhamos medida protetiva contra ele — conta a irmã do suspeito e mãe das vítimas, Loury Arndt Feijó, 65 anos.
Segundo a polícia, Ildo teria pedido auxílio para a família de sua companheira para matar os sobrinhos.
— Temos a confissão de duas integrantes da família. Elas contaram que a conversa foi “tu quer matar eles? Tem aquele ex-namorado da minha filha, meio bandido” — relata a delegada Karoline Calegari.
O nome em questão era Eduardo Espitager dos Santos, 18 anos, que foi menor infrator inclusive por tentativa de homicídio e roubo. Ele e Heider Luan Santos da Silva, 25 anos, são suspeitos de serem os executores. Silva está foragido e Santos está preso. Fora eles, ainda estão detidos os familiares da companheira de Ildo.
— Foi uma trama diabólica que envolveu mais de dez pessoas. O plano foi tão bem orquestrado que até o carro roubado da cena do crime tinha destino. Foi entregue para um dependente químico em crack que, por R$ 50, jurou queimar o veículo e não falar com a polícia — fala a delegada Karoline.
Segundo a polícia, Ildo nega qualquer envolvimento no crime, mas para a irmã dele não há dúvidas:
— Só pode ter sido ele. Tinha muita raiva e ciúmes dos meninos.
Após o crime, houve uma passeata de mais de 100 carros pela cidade, pedindo justiça. De acordo com a delegada Karoline, Ildo também afirma desconhecer os demais suspeitos:
— Mas temos registros telefônicos que mostram que ele se compromete a pagar advogado para todos. Por que ele teria essa obrigação moral se não fosse culpado? — questiona-se a delegada, que também lembra da primeira vez que interrogou o suspeito e perguntou sobre R$ 15 mil que foram retirados de sua conta após os assassinatos, ele alegou ter posto debaixo do colchão e com ameaça de revista no domicílio, falou que perdeu a quantia.
As vítimas deixam a avó, 88 anos, e a mãe, de 65 anos. Milton ainda deixa um filho de apenas nove meses.
O crime
No dia 11 de julho, os irmãos Gilson Feijó Longarai, 33 anos e Milton Feijó Longarai, 31 anos, foram mortos com tiros em partes vitais do corpo como cabeça e pulmão. Dois sujeitos teriam se aproximado da propriedade rural enquanto eles colocavam o gado na mangueira. Eles teriam conversado durante 20 minutos e depois disparado. Segundo a polícia, para não levantar suspeitas, os assassinos foram até a casa e levaram alguns objetos para parecer latrocínio (roubo seguido de morte).

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