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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Audiência de ação contra político acusado de pedofilia é suspensa

Suspensão ocorreu após pedido da defesa; nova audiência será no dia 29.
Segundo ação criminal, Marcos Colli cometeu abuso sexual contra menores.

Defesa de Marcos Colli alegou que estava ocorrendo
cerceamento à defesa, o que foi acatado pela juíza
(Foto: Reprodução/RPCTV)
A audiência da primeira ação criminal contra o advogado Marcos Colli, acusado de pedofilia e abuso de menores, foi suspensa horas depois de ter começado nesta quinta-feira (22), em Londrina, no norte do Paraná.  Após serem ouvidas as três supostas vítimas e uma das testemunhas de acusação, o advogado do réu, Mateus Vergara, indicou que foi “cerceado o direito de ampla defesa”, pois o acusado não teve acesso às provas apontadas pelo Ministério Público (MP).
A juíza Zilda Romero acatou o pedido e suspendeu a audiência, que começou por volta das 13h, no Fórum Eleitoral. Em entrevista coletiva, Vergara informou que a juíza entendeu que estava acontecendo um obstáculo para a defesa e determinou que o acusado terá acesso aos materiais, o que deve ocorrer nos próximos dias. A audiência terá continuidade no dia 29 de agosto.

Marcos Colli é ex-presidente do Partido Verde (PV) em Londrina, no norte do Paraná, e trabalhava como assessor da presidência da Câmara de Vereadores do município, cargo do qual foi exonerado logo depois das primeiras denúncias, em maio. Segundo o Ministério Público (MP), ele cometeu abuso sexual, fotografando e filmando crianças e adolescentes em cenas de sexo explícito e pornográficas.
Preso desde o dia 20 de maio, Colli responde por um processo criminal por abuso de menores. A Justiça abriu cinco inquéritos para apurar as denúncias e conseguiu identificar nove supostas vítimas. Ele foi indiciado ainda por porte ilegal de arma.
Colli compareceu três vezes à sede do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Ele disse que a arma encontrada na casa dele pertencia ao irmão e ficou em silêncio nos depoimentos sobre as acusações de abuso sexual de menores.
Na audiência, os primeiros depoimentos foram das três supostas vítimas, de seis, nove e treze anos. Elas estavam em uma sala, acompanhadas de psicólogo e assistente social, e câmeras transmitiram o depoimento para a sala de audiências.
Testemunhas ainda serão ouvidas
Após as vítimas, devem ser ouvidas ainda nove testemunhas de acusação e oito de defesa. Colli poderá acompanhar todos os depoimentos e será o último a falar. Este direito é garantido por lei, para que ele possa saber a versão das vitimas e testemunhas, antes de dar as próprias explicações. Durante as audiências, a promotoria pode apresentar provas, inclusive fotos e vídeos que foram apreendidos na casa do suspeito.
Encerradas as audiências, abre-se um prazo para que advogados e o MP façam as considerações finais. Depois disso, a juíza poderá fazer a sentença. Segundo Zilda Romero, a previsão é de que a sentença desta primeira ação criminal saia em 20 dias.
O ex-assessor da Câmara responde por outras três ações criminais. Duas outras audiências estão marcadas para setembro, enquanto a outra ação ainda não tem data marcada.
Defesa alega insanidade
O advogado Mateus Vergara apresentou defesa prévia no dia 29 de maio ao MP, alegando insanidade mental de seu cliente. Segundo o advogado, Colli não tem capacidade de avaliar a gravidade dos atos supostamente praticados. Vergara acusa ainda os pais das supostas vítimas de as exporem ao que chama de “prostituição infantil”.
Advogados Criminalistas, fale com a gente.

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