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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Justiça nega liberdade e garante segurança para Maníaco do Anchieta

O desembargador Alexandre Victor de Carvalho, determinou que “seja imediatamente expedido ofício ao estabelecimento prisional para o qual for levado o paciente visando que sejam tomadas as providências das cautelas necessárias para o resguardo da integridade física, moral e psíquica do paciente”


Pedro Meyer está foragido desde a última quinta-feira quando foi condenado por estupro
Pedro Meyer está foragido desde a última quinta-feira quando foi condenado por estupro
Os desembargadores da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negaram, na noite desta segunda-feira, o pedido do advogado criminal de Pedro Meyer Ferreira Guimarães, de 56 anos, conhecido como o Maníaco do Anchieta, para que ele recorra da sentença em liberdade. O ex-bancário está foragido desde quinta-feira quando foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão.
No pedido de habeas corpus, o advogado Lucas Laire também pedia garantias para seu cliente na prisão quando o mesmo for preso. Isso porque, da última vez que esteve atrás das grades, durante as investigações sobre os 16 casos de estupro pelo qual foi acusado na década de 90, o Maníaco do Anchieta foi agredido por outros presos. Esta solicitação foi atendida pela Justiça.
Na decisão, o desembargador relator, Alexandre Victor de Carvalho, determinou que “seja imediatamente expedido ofício ao estabelecimento prisional para o qual for levado o paciente visando que sejam tomadas as providências das cautelas necessárias para o resguardo da integridade física, moral e psíquica do paciente”.
O Maníaco do Anchieta foi condenado na última quinta-feira por um dos 16 estupros atribuídos a ele na década de 1990. No dia seguinte, o mandado de prisão preventiva foi expedido e uma equipe da Delegacia Especializada de Atendimento da Mulher, do Idoso e do Portador de Deficiência esteve no apartamento de Pedro Meyer, no Bairro Anchieta, Região Centro-Sul de BH. Ele não foi encontrado no local e nem em outros dois endereços que constam nos autos. Nesta segunda-feira, as buscas continuaram, mas sem sucesso, conforme a Polícia Civil.
A sentença é relacionada ao ataque de uma fisioterapeuta que hoje tem 27 anos. Ela tinha 11 quando foi violentada, em 1997, na garagem do prédio onde morava, no Bairro Cidade Nova, Região Nordeste da capital. No ano passado, a vítima reconheceu o acusado na rua, o seguiu até a casa dele, no Anchieta, e chamou a polícia.
Meyer esteve preso até o dia 10 de abril deste ano, depois de passar pouco mais de um ano na prisão. Ele foi liberado pela Justiça por falta de um laudo de sanidade mental que não ficou pronto no prazo determinado. O ex-bancário responde a apenas dois processos na Justiça, pois as outras acusações foram prescritas. Um dos processos por estupro corre na 9ª Vara Criminal do Fórum Lafayette da capital. A vítima desse caso havia apontando o porteiro Paulo Antônio da Silva, de 66, como sendo o homem que a atacou, diante das semelhanças físicas dele com o autor do crime. Mas, com a prisão de Pedro Meyer, ela voltou atrás e inocentou o porteiro, que foi preso e condenado injustamente a 16 anos de prisão pelo estupro que não cometeu. O porteiro passou cinco anos e sete meses atrás das grades e depois ainda cumpriu prisão domiciliar.
A reportagem do em.com.br tentou contato com o advogado do ex-bancário, que não atendeu às ligações.

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