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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Liberdade provisória para 14 pró-Gbagbo, das quais seu filho

Abidjan – Catorze pessoas próximas do antigo presidente ivoiriense, Laurent Gbagbo, uma das quais o seu filho Michel, detidos após a sangrenta crise pós-eleitoral de 2010-2011, obtiveram uma liberdade provisória, anunciou hoje (segunda-feira) o ministério da Justiça.
Esta liberdade provisória foi acordada “de ofício pela Câmara de acusação” do Tribunal de Abidjan, segundo um comunicado do ministério lido na televisão pública RTI.
“Trata-se  apenas de uma liberdade provisória, os procedimentos com vista aos julgamentos vão continuar e conhecerá, seguramente, o seu término até a fim de ano”,  precisa o texto.
Por outro, o franco-ivoiriense Michel Gbagbo, Pascoal Affi N’Gussan, ex-patrão do antigo partido no poder, a Frente Popular Ivoiriense (FPI) e Justin Koua, responsável da juventude do FPI, figuram entre as pessoas libertadas.
Oito pessoas próximas do antigo governo, das quais o ex-Primeiro-minitro, Gilbert Aké N’Gbo e o seu ministro da Economia, Desiré Dallo, tinham beneficiado da liberdade provisória em finais de 2012.
Essas medidas de liberdade provisória acontecem, em véspera das festividades que marcam o aniversário da independência da Côte d’Ivoire prevista a 07 de Agosto.
A justiça ivoiriense tinha anunciado a 10 de Julho o julgamento de mais de 80 responsáveis pró-Gbagbo, dos quais a ex-Primeira-Dama, Simone Gbagbo, no Tribunal Criminal pela sua presumível implicação na crise.
A maior parte das pessoas, cuja libertação foi anunciada hoje (segunda-feira) tinham sido detidos e acusadas, nomeadamente, de atentado contra a segurança de Estado e de infracções económicas, no fim da crise pós-eleitoral, e encarceradas no norte do país.
Surgida pela recusa de Laurent Gbagbo de ceder o poder a Alassane Ouattara, após a sua derrota à presidência de Novembro de 2010, a crise causou pelo menos 3.00 mortos.
Gbagbo está detido desde finais de 2011 em Haia (Holanda) pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), que o suspeita de crimes contra a humanidade.
O TPI emitiu igualmente em finais de 2012 um mandado de detenção contra Simone Gbagbo. O governo de Abidjan sempre negou respondê-lo.

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