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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Advogado pede habeas corpus para suspeita de morte na Unicamp

“A Maria agiu em legítima defesa’, atesta o defensor Felipe Ferracioli.
Casal suspeito de matar universitário foi indiciado por homícidio doloso.

advogado criminalistaA defesa de Maria Tereza Peregrino, suspeita da morte do universitário Denis Papa Casagrande, de 21 anos, durante uma festa no campus da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), entrou nesta quarta-feira (2), com um pedido de habeas corpusno Tribunal de Justiça (TJ) do Estado de São Paulo. A tese de legítima defesa continua sendo defendida.
“Nada mudou depois que analisamos o inquérito. A Maria agiu em legítima defesa porque o Dênis partiu para cima dela. O inquérito é a versão do delegado e isso será discutido no processo”, disse o advogado Felipe Ferraioli.
A jovem e o namorado Anderson Mamede, suspeito de coautoria do crime, foram indiciados por homícidio doloso, quando há intenção de matar. Eles tiveram a prisão temporária de 15 dias decretada pelo juiz da 1ª Vara do Júri, José Henrique Rodrigues Torres, no dia 27 de setembro, seis dias após o crime. O estudante morreu após uma facada, que atingiu o coração.
advogado criminalista Rafael Pompermayer, que também defende a atendente de telemarketing, confirmou que pediu ao delegado Rui Pegolo, responsável pelo inquérito, que seja feito um exame toxicólogico na vítima. “Estamos perseguindo a verdade, queremos saber se ele estava sob efeito de drogas ou álcool”. Na tarde de terça-feira, Maria Tereza  foi transferida da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Campinas para a cadeia feminina de Paulínia (SP).
Laudo
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) concluiu que a morte do universitário foi causada por uma facada que atingiu o coração e, de acordo com Rui Pegolo, o universitário sofreu “anemia aguda” após receber o golpe. O documento também aponta que a perfuração na vítima foi de 1,5 centímetros e ela apresentava hematomas no rosto, além de escoriações pelo corpo. Caso sejam condenados, os suspeitos, ambos de 20 anos, podem receber pena que varia de seis a 20 anos de prisão.
Na manhã de terça-feira 1º), Mamede voltou ao Setor de Homicídios, onde prestou depoimento por uma hora. Sem dar declarações à imprensa, ele passou por exames no IML e na sequência foi levado para a cadeia anexa ao 2º Distrito Policial de Campinas. Pegolo não comentou o conteúdo do relato, mas adiantou que espera finalizar o caso até sexta-feira (4). Ele já ouviu pelo menos 24 pessoas desde a abertura do inquérito.
O suspeito relatou à polícia ter batido no universitário com um skate e admitiu ter forjado uma facada na própria perna, por medo de ser alvo de linchamento por outros jovens presentes na festa. Durante o processo, ele deve ser orientado por um defensor público.
‘Calmo e tranquilo’
O universitário cursava o 2º ano de engenharia de controle. A mãe dele, Maria Lurdes Papa Casagrande, esteve na delegacia no dia 24 de setembro e negou a hipótese de que o filho tenha provocado a suposta agressora. “Ele era um menino calmo, tranquilo, da paz”, afirmou.
Nas redes sociais, amigos de Casagnrade também saíram em defesa do rapaz. “Quem o conhecia sabe muito bem que Denis nunca apresentou histórico de comportamento desrespeitoso como o que tem sido veiculado. Além do mais, nunca participaria de uma ‘briga’ como essa e tampouco por uma garota totalmente desconhecida”, escreveram. A vítima foi enterrada em Piracicaba (SP), onde reside a família.

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