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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Justiça concede habeas corpus e presidente do IMDC é solto

Deivson Oliveira Vidal saiu da penitenciária Nelson Hungria no dia 27 de setembro; ele está sendo investigado pela Polícia Federal, suspeito de participar de um esquema de desvio de dinheiro público

BRUNA CARMONA O presidente do Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania (IMDC), Deivson Oliveira Vidal, foi solto após 19 dias de prisão. Ele é investigado pela Polícia Federal suspeito de integrar uma quadrilha que teria desviado recursos públicos a partir de fraudes em licitações, causando danos aos cofres públicos estimados em R$ 400 milhões.

Segundo o advogado de Vidal, Marcelo Leonardo, ele foi solto no dia 27 de setembro, por meio de um habeas corpus concedido pela Justiça Federal. Ainda de acordo com Leonardo, ele e os outros cinco suspeitos ligados ao IMDC, que foram soltos no dia 13 de setembro, vão acompanhar o inquérito e o processo em liberdade. A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) confirmou a soltura de Vidal, que estava detido na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem.
Deivson Oliveira Vidal foi preso em flagrante durante a Operação Esopo, da PF, suspeito de lavagem de dinheiro. No dia 17 de setembro, o suspeito deixou a penitenciária para acompanhar os agentes federais durante as buscas por provas e documentos na casa dele, em Nova Lima.
Entenda o esquema
A operação Esopo teve como alvo uma organização criminosa suspeita de desviar recursos públicos a partir de fraudes em licitações. O IMDC é apontado como o centro do esquema, que envolvia principalmente o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Segundo as apurações da PF, o instituto era contratado por prefeituras e governos para prestar serviços do programa ProJovem, do MTE, mas os convênios não eram executados. Após a operação, o secretário executivo do ministério, Paulo Roberto Pinto, pediu demissão do cargo. Além de Minas, a fraude foi constatada no Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Ceará, Amapá, Paraná, Rondônia e Paraíba.
O esquema fraudava processos licitatórios, direcionando as contratações de atividades diversas à IMDC junto a prefeituras municipais, governos estaduais e ministérios do governo federal.
Uma vez firmado o contrato, os serviços eram prestados com valores superfaturados, ou sequer eram executados, com repasses milionários às empresas integrantes da organização, possibilitando o desvio e apropriação de recursos públicos por parte dos dirigentes do IMDC, com o consequente retorno de parte desses valores a agentes públicos envolvidos em sua liberação.

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