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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Defesa de suspeita de matar estudante pede habeas corpus

Advogados criminalistas de Maria Tereza Peregrino esperam resposta positiva da Justiça para esta sexta-feira


A defesa da atendente Maria Tereza Peregrino, suspeita de matar com uma facada o estudante Denis Papa Casagrande durante uma festa na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), entrou nesta terça-feira (2) com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). 

A expectativa dos advogados (são quatro) é que até amanhã o órgão tenha uma resposta para a solicitação. Maria Tereza e o namorado, Anderson Marcelino Ferreira Mamede, ambos de 20 anos, estão presos há seis dias. Na segunda-feira, Mamede foi indiciado por participação no homicídio — a atendente já tinha sido indiciada pelo mesmo crime ao ser detida. 

Ele agrediu a vítima com um golpe de skate na cabeça durante uma confusão. Apesar da polícia ter descoberto que o golpe de Maria Tereza em Denis aconteceu antes da briga, a defesa ainda alega tese de legítima defesa. “Ele foi pra cima dela e ela teve que se defender e acabou o esfaqueando. De fato isso aconteceu antes da briga, mas ela se defendeu de Denis”, afirmou o advogado Felipe Ballarin Ferraioli.

O advogado criminalista disse também que Maria Tereza negou uma outra acusação feita por uma adolescente de 16 anos que diz ter rompido o tímpano após ser agredida pela acusada. “É absurda essa acusação. Isso não aconteceu. É muito estranha essa história aparecer após dois meses. Ela nega. Não fez isso”, afirmou.

A jovem de 16 anos afirmou à polícia que no mês de julho foi até uma chácara onde acontecia uma festa, onde também estava o casal indiciado, e teria sido agredida por Maria Tereza após se negar a dar dinheiro para comprar bebidas e drogas. A vítima perdeu a audição em um dos ouvidos.

Nesta terça-feira, uma testemunha que também estava na festa e teria presenciado as agressões contra Denis procurou a polícia. A garota falou com o delegado Rui Pegolo, mas deixou o prédio sem dar entrevista. Ela viu o que aconteceu e não é ligada ao grupo de Maria Tereza e nem do universitário morto. O delegado afirmou que o caso será encerrado amanhã e que continua investigando se há participação de outras pessoas na briga.

Estudantes da Unicamp farão nesta quarta-feira (3) uma Assembleia Geral para discutir a entrada da PM no campus, entre outros problemas relacionados à segurança da universidade. A reunião está marcada para as 17h30 e será no saguão do prédio básico em frente ao bandejão próximo ao Ciclo Básico.


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