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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Defesa mantém tese e deve entrar com habeas corpus

Os advogados da atendente de telemarketing Maria Tereza Peregrino reafirmam que a jovem se defendeu de um assédio

Advogado Criminalista
A defesa da atendente de telemarketing Maria Tereza Peregrino, que confessou ter dado o golpe de faca que matou o universitário Denis Casagrande durante uma festa na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), disse ontem que o resultado do laudo do Instituto Médico Legal (IML) não causa surpresa. Osadvogados criminalistas reafirmam que a jovem se defendeu de um assédio. “Ela fez em legítima defesa”, afirmou Rafael Pompermayer, que esteve na delegacia na tarde de ontem para pegar uma cópia completa do inquérito do caso.
Uma das reclamações da defesa era não ter conseguido todo o conteúdo da investigação. Anteontem, os advogados entraram com um mandado de segurança para ter acesso aos documentos e, ontem, a Justiça concedeu o direito. Os advogados criminalistas de defesa (ao todo são quatro) disseram que pretendem entrar em contato com a Ordem do Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo para fazer uma denúncia contra a polícia de Campinas.
Ainda segundo o representante da suspeita, o pedido de habeas corpus ainda não foi feito por causa da falta de acesso ao conteúdo. Ontem, eles analisariam todo o inquérito para fazer o pedido nesta quarta (3).
A Polícia Civil de Campinas afirmou que em nenhum momento impediu que os advogados tivessem acesso ao documento. No dia em que um dos representantes da jovem solicitou a cópia na delegacia, estava ocorrendo o depoimento de testemunhas protegidas, por isso foi pedido que o defensor não ficasse em determinados espaços.
A defesa também afirmou que pediu ao delegado responsável pela investigação do caso, Rui Pegolo, um exame toxicológico de Casagrande. Eles querem saber se o jovem estava sob efeito de álcool e drogas. Caso aconteça, o corpo do jovem, que está sepultado em Piracicaba, terá que ser exumado.
Maria Tereza vai ser ouvida novamente pela Polícia Civil. Seu namorado, Anderson Marcelino Ferreira Mamede, indiciado ontem por participação no homicídio doloso, chegou a dizer que a namorada pode ter se confundido ao apontar Casagrande como autor do assédio.
A família do estudante nega que ele seja usuário de drogas e que ele tenha assediado a garota. A mãe do estudante, Maria de Lourdes Papa Casagrande, disse também que não acredita na alegação de legítima defesa dada pela atendente. Ela descreveu o filho como “tranquilo e da paz”. Os amigos do estudante que prestaram depoimento afirmaram que Maria Tereza não tem o perfil de mulher que Casagrande costumava paquerar. Segundo eles, o jovem gostava de garotas “patricinhas”.
O universitário cursava o 2 ano de engenharia de controle. Maria Tereza e Mamede não estudavam na universidade e teriam ido até o local com um grupo de amigos. Eles portavam facas por se sentirem ameaçados, já que um grupo rival estaria na mesma festa.
Não autorizada
O crime aconteceu na madrugada do dia 21 de setembro em uma festa, que segundo a Unicamp não foi autorizada, no Ciclo Básico da universidade. Casagrande foi esfaqueado durante em briga provocada supostamente por ele ter assediado Maria Tereza. Ela estava acompanhada de um grupo de amigos que pertencem ao movimento punk.

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