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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Ex-prefeito suspeito de fraudes em Pontal obtém novo habeas corpus

Venturelli Júnior (PSD) estava preso desde maio por suposto desvio de verba.
Justiça acatou alegação de advogados de defesa sobre má-fé processual.


advogado criminalista
Preso há cinco meses suspeito de cometer fraudes em licitações, o ex-prefeito de Pontal (SP), Antônio Frederico Venturelli Júnior (PSD), foi solto na segunda-feira (14) após conseguir um habeas corpus pela segunda vez. Depois de ter a primeira liberação autorizada pela Justiça, Venturelli foi preso em 14 de maio e levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) da cidade, de onde foi transferido para a Penitenciária II de Tremembé (SP) em junho.
Além de ser suspeito de fraudar concorrências públicas, o ex-prefeito é investigado por um desvio de R$ 200 mil da Prefeitura. A segunda liberação de Venturelli foi permitida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo após um pedido de liminar requerido pelos advogados Sérgio Reis de Souza e Valdemir Caldana, que assumiram o caso há dois meses. Eles alegam que Venturelli estava preso ilegalmente e que tem o direito de responder ao processo em liberdade.
Caldana alega que é incabível mover a estrutura do Judiciário para uma ação penal baseada em “suposições do Ministério Público” e “invencionices sem respaldo em documentos”. “Ao assumirmos o caso nos deparamos com uma estratégia jurídica arquitetada pelo Ministério Público e endossada pelo Juízo de Pontal, com o único intuito de fazê-lo permanecer encarcerado à revelia de seus direitos constitucionais”, argumenta.
Venturelli havia conseguido seu primeiro habeas corpus em 1º de maio, mas teve sua prisão preventiva decretada e cumprida pela segunda vez em 14 de maio. Fato que o advogado atribui a uma antiga estratégia de se desmembrar o inquérito em dezenas de ações criminais. “Para cada ordem de habeas corpus que Frederico conseguia, decretava-se a prisão novamente. Evidente má-fé processual e abuso do direito de ação”, afirma.
O próximo passo, segundo ele, é arquivar o processo. “Se o bom senso do Juízo de primeira instância assim permitir. Senão, iremos às instâncias superiores.”
O caso
Antônio Frederico Venturelli Júnior e outras seis pessoas – entre empresários e servidores públicos – são investigados por irregularidades em licitações, peculato, falsidade ideológica, formação de quadrilha e retenção de documentos nos pregões que podem ter ocasionado um desvio de até R$ 25 milhões em verbas públicas.
Em 29 de abril, a Justiça decretou a prisão temporária dos sete suspeitos. Foragido no decorrer do dia, o ex-prefeito se entregou à Polícia Civil à noite e foi encaminhado à Cadeia de Jaboticabal (SP). Venturelli Júnior chegou a ser solto em 1º de maio, beneficiado por um habeas corpus obtido por seu advogado criminalistade defesa, mas posteriormente foi detido.

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